Aos primeiros anfiteatros, onde se estudou o corpo humano, na Europa, deu-se o nome de teatro anatómico. Ali, onde se deram a ver as primeiras dissecações, revelaram-se maravilhas sobre o interior do corpo. O teatro dava a ver as entranhas há já alguns séculos, mas estas imagens de corpos abertos talvez tenham provocado horror, estupefação e encantamento inéditos.
Foi a preparar um espetáculo que nos tocámos cautelosos pela primeira vez – nas feridas e nas escamações. À medida que os nossos limites se foram confundindo, deparámo-nos com uma evidência de que já suspeitávamos: já estávamos um no outro, já estávamos pelo ar. Porque somos partículas vivas e mortas em movimento constante. Apesar de nos tentarmos conter, é impossível. E, na verdade, até nos sentimos em casa ao partilhar as nossas partes sensíveis.
Em Partes Sensíveis especulamos sobre possíveis relações entre a ciência que criou conceções sobre os nossos corpos, o nosso encontro físico e emocional despudorado e um tempo que não conhecemos ainda com os nossos músculos, os nossos órgãos e as nossas peles e a que chamamos, à falta de melhor palavra, de futuro.
David Marques e Nuno Pinheiro
Criação, texto e interpretação David Marques e Nuno Pinheiro
Assistência de ensaios Francisco Rolo
Espaço cenográfico e luzes Tiago Cadete
Sonoplastia Gonçalo Alegria
Figurinos Marisa Escaleira
Fotografias para impressão em tecidos Tamara Seilman
Direção técnica Ricardo Pimentel
Acompanhamento crítico João Manuel de Oliveira
Olhar exterior no Campus Paulo Cunha e Silva José Maria Vieira Mendes
Produção executiva Lorena Pirro
Produção Parca
Co-produção A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia
Residências de criação A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia, Ajidanha, Kunstencentrum BUDA, Campus Paulo Cunha e Silva, Programa Em Trânsito EVC / Materiais Diversos, O Espaço do Tempo, O Lugar do Meio, Matraca - Associação Cultural e Artística.
Projeto apoiado por República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian
Agradecimentos Andrea Rodella, Ângela Marques, Carlota Lagido, Dina Lopes, Elisabete Paiva, Joana Silva, Mariana Magalhães, Teresa Silva
Estreia
10 maio 2025,Teatro Virgínia, Lisboa, PT
Outras apresentações
12 junho 2025, Teatro Municipal de Bragança, PT
Próximas apresentações
27 - 29 julho 2023, ZDB8 Marvila, PT
© Beatriz Pequeno
Aos primeiros anfiteatros, onde se estudou o corpo humano, na Europa, deu-se o nome de teatro anatómico. Ali, onde se deram a ver as primeiras dissecações, revelaram-se maravilhas sobre o interior do corpo. O teatro dava a ver as entranhas há já alguns séculos, mas estas imagens de corpos abertos talvez tenham provocado horror, estupefação e encantamento inéditos.
Foi a preparar um espetáculo que nos tocámos cautelosos pela primeira vez – nas feridas e nas escamações. À medida que os nossos limites se foram confundindo, deparámo-nos com uma evidência de que já suspeitávamos: já estávamos um no outro, já estávamos pelo ar. Porque somos partículas vivas e mortas em movimento constante. Apesar de nos tentarmos conter, é impossível. E, na verdade, até nos sentimos em casa ao partilhar as nossas partes sensíveis.
Em Partes Sensíveis especulamos sobre possíveis relações entre a ciência que criou conceções sobre os nossos corpos, o nosso encontro físico e emocional despudorado e um tempo que não conhecemos ainda com os nossos músculos, os nossos órgãos e as nossas peles e a que chamamos, à falta de melhor palavra, de futuro.
David Marques e Nuno Pinheiro
Criação, texto e interpretação David Marques e Nuno Pinheiro
Assistência de ensaios Francisco Rolo Espaço cenográfico e luzes Tiago Cadete
Sonoplastia Gonçalo Alegria
Figurinos Marisa Escaleira
Fotografias para impressão em tecidos Tamara Seilman
Direção técnica Ricardo Pimentel
Acompanhamento crítico João Manuel de Oliveira Olhar exterior no Campus Paulo Cunha e Silva José Maria Vieira Mendes
Produção executiva Lorena Pirro
Produção Parca
Co-produção A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia
Residências de criação A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia, Ajidanha, Kunstencentrum BUDA, Campus Paulo Cunha e Silva, Programa Em Trânsito EVC / Materiais Diversos, O Espaço do Tempo, O Lugar do Meio, Matraca - Associação Cultural e Artística.
Projeto apoiado por República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian
Agradecimentos Andrea Rodella, Ângela Marques, Carlota Lagido, Dina Lopes, Elisabete Paiva, Joana Silva, Mariana Magalhães, Teresa Silva
Estreia
10 maio 2025,Teatro Virgínia, Lisboa, PT
Outras apresentações
12 junho 2025, Teatro Municipal de Bragança, PT
Próximas apresentações
27 - 29 julho 2023, ZDB8 Marvila, PT
Foi a preparar um espetáculo que nos tocámos cautelosos pela primeira vez – nas feridas e nas escamações. À medida que os nossos limites se foram confundindo, deparámo-nos com uma evidência de que já suspeitávamos: já estávamos um no outro, já estávamos pelo ar. Porque somos partículas vivas e mortas em movimento constante. Apesar de nos tentarmos conter, é impossível. E, na verdade, até nos sentimos em casa ao partilhar as nossas partes sensíveis.
Em Partes Sensíveis especulamos sobre possíveis relações entre a ciência que criou conceções sobre os nossos corpos, o nosso encontro físico e emocional despudorado e um tempo que não conhecemos ainda com os nossos músculos, os nossos órgãos e as nossas peles e a que chamamos, à falta de melhor palavra, de futuro.
David Marques e Nuno Pinheiro
Criação, texto e interpretação David Marques e Nuno Pinheiro
Assistência de ensaios Francisco Rolo Espaço cenográfico e luzes Tiago Cadete
Sonoplastia Gonçalo Alegria
Figurinos Marisa Escaleira
Fotografias para impressão em tecidos Tamara Seilman
Direção técnica Ricardo Pimentel
Acompanhamento crítico João Manuel de Oliveira Olhar exterior no Campus Paulo Cunha e Silva José Maria Vieira Mendes
Produção executiva Lorena Pirro
Produção Parca
Co-produção A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia
Residências de criação A Gráfica - Centro de Criação Artística, Teatro Virgínia, Ajidanha, Kunstencentrum BUDA, Campus Paulo Cunha e Silva, Programa Em Trânsito EVC / Materiais Diversos, O Espaço do Tempo, O Lugar do Meio, Matraca - Associação Cultural e Artística.
Projeto apoiado por República Portuguesa - Cultura / Direção-Geral das Artes, Fundação Calouste Gulbenkian
Agradecimentos Andrea Rodella, Ângela Marques, Carlota Lagido, Dina Lopes, Elisabete Paiva, Joana Silva, Mariana Magalhães, Teresa Silva
Estreia
10 maio 2025,Teatro Virgínia, Lisboa, PT
Outras apresentações
12 junho 2025, Teatro Municipal de Bragança, PT
Próximas apresentações
27 - 29 julho 2023, ZDB8 Marvila, PT













