"Desde criança que escrevo. Desde que danço, uso as palavras para desenhar o que penso e sinto, para deixar isso inscrito na minha vida. A dança, que desde sempre me pareceu a melhor maneira de me expressar, não o podia inscrever da mesma maneira, nem sequer através da coreografia. A dança passa.
Escrever ajudou-me, em momentos decisivos, a não esquecer. Fui acumulando textos, notas e frases — com origens e intenções que se perderam —, que possuem um elo entre eles: o facto de terem sido escritos num estado de comoção. Constato agora que, tanto a escrita, como aquilo que me levou a escrever, são, em muitos casos, tomadas de consciência, manifestações ou de ruturas ou de ligações a pessoas e a sítios. Os pequenos textos que escrevi de 2008 a 2022 foram todos escritos por impulso e a computador, muitos deles de madrugada, quando estava sozinho. Descrevem sonhos, visões, sensações, quase sempre com um interlocutor evidente. Voltar a estes textos no contexto desta performance, é também um modo de experimentar uma relação entre a palavra e o movimento, na qual estou interessado desde 2008, quando fiz o meu primeiro solo, “Motor de Busca”.
Comoção faz ecoar palavras que nunca pensei dar a ouvir e mostra movimentos que imaginei especialmente para serem vistos."
David Marques,
Fevereiro 2023
Criação, textos e interpretação: David Marques
Figurino (casaco): Marisa Escaleira
Gravação som de mar: Mestre André
Olhares exteriores: Nuno Pinheiro e Patrícia Milheiro
Produção: Parca
Coprodução: efabula
Apoio: Produções Real Pelágio, Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural das Gaivotas | Boavista
Agradecimentos: Isaac Veloso, Tiago Cadete
Estreia
20 -21 abril 2023, Galeria Appleton, Programa Atlas da Solidão, Lisboa, PT
Outras apresentações
07 julho 2023, MAPS - Mostra de Artes Performativas de Setúbal, PT
© Alipio Padilha / atlas da solidão
"Desde criança que escrevo. Desde que danço, uso as palavras para desenhar o que penso e sinto, para deixar isso inscrito na minha vida. A dança, que desde sempre me pareceu a melhor maneira de me expressar, não o podia inscrever da mesma maneira, nem sequer através da coreografia. A dança passa.
Escrever ajudou-me, em momentos decisivos, a não esquecer. Fui acumulando textos, notas e frases — com origens e intenções que se perderam —, que possuem um elo entre eles: o facto de terem sido escritos num estado de comoção. Constato agora que, tanto a escrita, como aquilo que me levou a escrever, são, em muitos casos, tomadas de consciência, manifestações ou de ruturas ou de ligações a pessoas e a sítios. Os pequenos textos que escrevi de 2008 a 2022 foram todos escritos por impulso e a computador, muitos deles de madrugada, quando estava sozinho. Descrevem sonhos, visões, sensações, quase sempre com um interlocutor evidente. Voltar a estes textos no contexto desta performance, é também um modo de experimentar uma relação entre a palavra e o movimento, na qual estou interessado desde 2008, quando fiz o meu primeiro solo, “Motor de Busca”.
Comoção faz ecoar palavras que nunca pensei dar a ouvir e mostra movimentos que imaginei especialmente para serem vistos."
Criação, textos e interpretação: David Marques
Figurino (casaco): Marisa Escaleira
Gravação som de mar: Mestre André
Olhares exteriores: Nuno Pinheiro e Patrícia Milheiro
Produção: Parca
Coprodução: efabula
Apoio: Produções Real Pelágio, Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural das Gaivotas | Boavista
Agradecimentos: Isaac Veloso, Tiago Cadete
Estreia
20 -21 abril 2023, Galeria Appleton, Programa Atlas da Solidão, Lisboa, PT
Outras apresentações
07 julho 2023, MAPS - Mostra de Artes Performativas de Setúbal, PT
Escrever ajudou-me, em momentos decisivos, a não esquecer. Fui acumulando textos, notas e frases — com origens e intenções que se perderam —, que possuem um elo entre eles: o facto de terem sido escritos num estado de comoção. Constato agora que, tanto a escrita, como aquilo que me levou a escrever, são, em muitos casos, tomadas de consciência, manifestações ou de ruturas ou de ligações a pessoas e a sítios. Os pequenos textos que escrevi de 2008 a 2022 foram todos escritos por impulso e a computador, muitos deles de madrugada, quando estava sozinho. Descrevem sonhos, visões, sensações, quase sempre com um interlocutor evidente. Voltar a estes textos no contexto desta performance, é também um modo de experimentar uma relação entre a palavra e o movimento, na qual estou interessado desde 2008, quando fiz o meu primeiro solo, “Motor de Busca”.
Comoção faz ecoar palavras que nunca pensei dar a ouvir e mostra movimentos que imaginei especialmente para serem vistos."
David Marques,
Fevereiro 2023
Fevereiro 2023
Criação, textos e interpretação: David Marques
Figurino (casaco): Marisa Escaleira
Gravação som de mar: Mestre André
Olhares exteriores: Nuno Pinheiro e Patrícia Milheiro
Produção: Parca
Coprodução: efabula
Apoio: Produções Real Pelágio, Câmara Municipal de Lisboa / Polo Cultural das Gaivotas | Boavista
Agradecimentos: Isaac Veloso, Tiago Cadete
Estreia
20 -21 abril 2023, Galeria Appleton, Programa Atlas da Solidão, Lisboa, PT
Outras apresentações
07 julho 2023, MAPS - Mostra de Artes Performativas de Setúbal, PT